"Revista da USP nº 63" (2004) e seu dossiê sobre os 450 anos de são paulo, cujo artigo "A cidade metástasis e o urbanismo inflacionário: incursões na entropia paulista" (Nicolau Sevcenko) elege como a rua mais representativa da cidade a rua são paulo, no distrito sul da sé, historiando três séculos de seu papel de "espaço maldito", lado avesso do cartão-postal (avenida paulista, p. ex.), recebendo sucessivamente forca, pelourinho, cadeia, hospital, roda-de-enjeitados, asilo de loucos e mendigos (tavernas, matadouro e curtume nas cercanias), reencenados, nos dias de hoje, nos cortíços e nas garagens de carroças de reciclantes, justapostos à explosão imobiliária (lanchonetes, templos, faculdades, bancos, bingos, condomínios residenciais) de uma urbe de vocação heteróclita e em processo acelerado de acumulação de capital, reencontrada no artigo "Metrópole comunicacional" (Massimo Canevacci), sondagem da "Sensorália" tropical em permanente reconstituição tecnológica