uma garrafa de vidro inesperada explode a meus pés. a turma troglodita ondula se animando quando a música passa a pulsar em espamos harmônicos, os bicos dos sapatos da gnomo dentuça começam a deslizar randomicamente no chão de fórmica pastoso de poças de cerveja e poeira misturadas, o dono da garagem acende uma lâmpada encostada a um amplificador, o recinto inteiro se altera, salta de súbito da penumbra-estrofe para a claridade-refrão, e então os vocais da gravação se calam e o instrumental incendiado pelo solo de guitarra varre o salão como um arrepio, a brasa do cigarro de alguém fura minha calça mais uma vez,