“
O sertão está em toda parte” (p. 24), “
o sertão é do tamanho do mundo” (p. 89), “
cidade acaba com o sertão. Acaba?” (p. 183), “(...)
Sertão sempre. Sertão é isto: o senhor empurra para trás, mas de repente ele volta a rodear o senhor dos lados” (p. 302), “
Agora, o mundo quer ficar sem sertão. (...)
Se um dia acontecer, o mundo se acaba” (p. 305), “
Sertão: é dentro da gente” (p. 325), “
Esse sertão: esta terra” (p. 336), “(...)
o sertão do mundo” (p. 359), “
o sertão é sem lugar”, “
Sertão (...)
o senhor querendo procurar, nunca não encontra. De repente, por si, quando a gente não espera, o sertão vem” (p. 397), “
O sertão é bom. Tudo (...)
é perdido, tudo (...)
é achado. (...)
O sertão é confusão em grande demasiado sossego...” (p. 470), “(...)
o mais esse sertão tem de ver, quem mais abre e mais acha!” (p. 471), “
O sertão tudo não aceita?” (p. 503), “
O sertão aceita todos os nomes (...)” (p. 506), “
O sertão não tem janelas nem portas” (p. 511), “(...)
sertão são” (p. 514), “
o sertão é grande ocultado demais” (p. 521), “
o sertão está movimentante todo-tempo (...)” (p. 533), “
No sertão tem de tudo” (p. 544), “
O senhor faça o que queira ou o que não queira – o senhor toda-a-vida não pode tirar os pés: que há-de estar sempre em cima do sertão” (p. 548), “
Sertão velho de idade. (...)
o sertão vem e volta. Não adianta se dar as costas. Ele beira aqui, e vai beirar outros lugares, tão distantes. (...)
Sertão que se alteia e se abaixa. Mas que as curvas dos campos estendem sempre para mais longe” (p. 558), “(...)
longe, longe, até o fim, como o sertão é grande...” (p. 577)
(
João Guimarães Rosa, trechos coletados em lenta releitura do “
Grande sertão: veredas”, realizada nos dois últimos anos, boa parte da qual a meia voz, na 19ª edição, Nova Fronteira, 2001)